Posts mais recentes

  • RBAC nº 100: um novo marco regulatório para drones no Brasil

    RBAC nº 100: um novo marco regulatório para drones no Brasil

    Leia em 5 minutos.

    A ANAC está prestes a implementar uma transformação significativa na regulamentação da aviação não tripulada. O RBAC nº 100, atualmente em consulta pública, propõe substituir o RBAC-E nº 94, que está em vigor desde 2017. Essa mudança reflete a maturidade crescente do setor de drones no Brasil e busca acompanhar os avanços tecnológicos, operacionais e regulatórios dos últimos anos.

    Por que mudar?

    O RBAC-E nº 94 nasceu como um regulamento temporário, pensado para um setor ainda em desenvolvimento. Com o crescimento da indústria de drones — especialmente em aplicações como mapeamento, entregas, segurança e agricultura — tornou-se necessário um regulamento mais robusto, permanente e adaptado à diversidade de operações.

    O que muda na prática?

    1. De “classe” para categoria operacional

    O novo regulamento deixa de focar exclusivamente no peso da aeronave e passa a classificar as operações com base no nível de risco, dividindo-as em três categorias:

    • Aberta: para operações de menor risco, com drones de até 25 kg, voando até 120 metros do solo, com visada direta ou com observadores, em áreas afastadas de pessoas.
    • Específica: para operações com risco intermediário, que exigem uma avaliação de risco operacional, podendo incluir voos além da linha de visada (BVLOS).
    • Certificada: para atividades de alto risco, como transporte de cargas perigosas ou operações que não podem ser mitigadas apenas com análise de risco. Essas operações exigem certificação formal do drone e do operador.

    2. Conceitos novos que você precisa conhecer

    O RBAC nº 100 traz definições importantes para aumentar a clareza e facilitar a regulamentação:

    • COE (Cadastro de Operador na Categoria Específica): documento emitido pela ANAC que comprova que o operador está autorizado a realizar operações na categoria específica, após cumprir requisitos técnicos e de segurança.
    • Cenário Padrão: modelos de operação definidos previamente pela ANAC para tipos de missões com riscos já conhecidos e controláveis. Esses cenários simplificam o processo de aprovação, permitindo que operadores sigam procedimentos pré-estabelecidos sem precisar passar por todo o processo de análise de risco.
    • Distância de planeio e autorrotacional: conceitos usados para definir a capacidade da aeronave de alcançar um local seguro em caso de falha. A distância de planeio se aplica a drones de asa fixa (sem propulsão), e a de autorrotacional, a drones de asas rotativas (como multirotores), em queda controlada.
    • Papel do operador e do piloto remoto: o regulamento diferencia claramente os dois papéis. O operador (empresa ou pessoa responsável pela missão) passa a ter responsabilidade formal sobre a operação, incluindo a escolha do equipamento e da equipe. Já o piloto remoto é quem comanda diretamente o drone e responde pela condução segura do voo.

    3. Inclusão e flexibilidade

    • Drones recreativos e de até 250 gramas deixam de ser tratados pelo RBAC e passarão a ser regulados por uma resolução específica — uma boa notícia para entusiastas e para uso educacional.
    • Menores de idade poderão operar drones, desde que supervisionados por um piloto maior de 18 anos, o que abre novas possibilidades para ensino e pesquisa.
    • Voos internacionais com drones exigirão proficiência em inglês. Essa exigência se aplica a operações transfronteiriças que envolvam comunicação com controle de tráfego aéreo internacional, conforme padrões da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional).

    4. Avaliação de risco mais proporcional

    Um dos avanços mais relevantes é o uso da metodologia SORA (Specific Operations Risk Assessment), que permite ajustar os requisitos de segurança ao risco real de cada operação. Em operações afastadas de áreas povoadas, por exemplo, a exigência de uma análise formal de risco pode ser dispensada — tornando o processo mais eficiente e menos burocrático.

    5. Impactos diretos para fabricantes e desenvolvedores

    Para fabricantes, o RBAC nº 100 reforça a necessidade de certificação do projeto em operações de maior risco. Serão exigidos documentos técnicos como manual de voomanual de manutençãoanálise de segurança e, eventualmente, ensaios em solo ou em voo, conforme o tipo de missão. Isso favorece o desenvolvimento de drones mais seguros e alinhados com as melhores práticas internacionais.

    Conclusão

    O RBAC nº 100 representa um avanço essencial para a consolidação da aviação não tripulada no Brasil. Ao trazer uma abordagem mais flexível, proporcional ao risco e alinhada com os padrões internacionais, ele facilita o crescimento sustentável do setor e garante mais segurança para operadores, desenvolvedores e para a sociedade.

    Brazil Flying Labs apoia esse movimento rumo a uma regulamentação moderna, clara e que reconhece o papel estratégico dos drones para o desenvolvimento social, econômico e tecnológico do país.

  • Curso de Python com Drones capacita jovens de Jundiaí e Cajamar em tecnologia de ponta

    Curso de Python com Drones capacita jovens de Jundiaí e Cajamar em tecnologia de ponta

    Leia em 3 minutos.

    A cidade de Jundiaí sedia, pela quinta vez, o curso gratuito de Programação em Python com Drones, uma iniciativa inovadora que une educação, tecnologia e inclusão social. Com participação de 18 estudantes do ensino médio, sendo 9 de Jundiaí e 9 de Cajamar, o curso tem como objetivo democratizar o acesso à ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) e despertar o interesse dos jovens por carreiras na área de tecnologia.

    A formação, que ocorre ao longo de 11 encontros presenciais semanais de 4 horas cada, é composta por aulas práticas, vídeos tutoriais de reforço disponíveis no YouTube, tarefas semanais e um projeto final em grupo. No encerramento, os alunos devem desenvolver uma “missão de voo para um minidrone utilizando Python”, aplicando na prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

    O conteúdo programático aborda desde os conceitos básicos da linguagem Python até a automação de voos e o uso de sensores para coleta e análise de dados, com aplicações reais em drones. Não é necessário ter conhecimento prévio, apenas curiosidade e interesse por inovação.

    Além de promover o domínio de uma linguagem de programação amplamente utilizada no mercado, o curso também busca reduzir desigualdades sociais, estimular a colaboração entre jovens de diferentes cidades e fomentar o networking entre os participantes.

    Além de promover o acesso à tecnologia, o curso também tem como meta ampliar a participação feminina nas áreas de ciência e inovação. Em parceria com o projeto EducaMin@ UFABC, parte integrante do nosso material pedagógico, incentivamos o protagonismo de meninas e mulheres na programação e no uso de drones. Temos orgulho em anunciar que esta é a primeira turma com maioria feminina desde o início do programa, refletindo nosso compromisso com a equidade de gênero e o fortalecimento de novas lideranças femininas no campo da tecnologia.

    A realização do curso é fruto de uma colaboração entre a Brazil Flying Labs, a Prefeitura de Jundiaí, a Prefeitura de Cajamar e a empresa Iron Mountain, cada uma contribuindo com recursos fundamentais para o sucesso do projeto:

    • Brazil Flying Labs fornece o material didático digital, drones para uso prático, a plataforma de ensino (Moodle) e instrutores especializados na operação de drones.
    • Prefeitura de Jundiaí, através da EGP (Escola de Gestão Pública), disponibiliza o espaço físico, internet, e a infraestrutura para os alunos.
    • Prefeitura de Jundiaí, por meio da UGADS, e a Prefeitura de Cajamar, via CREAS, identificam os jovens que mais precisam de apoio para participar do curso, além de oferecer transporte e coffee break.

    Iron Mountain contribui com mochilas, cadernos, canetas e computadores com sistema Linux (emprestados durante o curso), além de oferecer o instrutor de programação Python, Marcelo Camargo, que também é Diretor de Engenharia na empresa.

    O curso é parte do programa global de impacto social da Iron Mountain, chamado Moving Mountains, que apoia e financia projetos educativos e de inclusão ao redor do mundo.

    Dois dos alunos mais bem avaliados ao final da formação receberão notebooks novos como prêmio, e a expectativa é que possam ser inseridos no mercado de trabalho, inclusive com possíveis oportunidades dentro da própria empresa.

    Um exemplo inspirador é o de Wellington Frankin, ex-aluno da primeira edição do curso, que hoje atua como desenvolvedor de software na Iron Mountain e participa da nova edição como monitor.

    O curso reforça o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, promovendo educação de qualidade, equidade de oportunidades e inclusão digital, com impacto direto nas comunidades participantes.

    Veja detalhes em artigo no jornal da cidade de Jundiaí:

    EGP sedia curso gratuito de Python com Drones voltado a jovens em situação de vulnerabilidade social

  • Primeira Reunião da Entidade Estudantil Brazil Flying Labs – UFABC

    Primeira Reunião da Entidade Estudantil Brazil Flying Labs – UFABC

    Leia em 3 minutos.

    No início de uma nova fase para a comunidade acadêmica da UFABC, aconteceu a primeira reunião oficial da entidade estudantil Brazil Flying Labs – UFABC, capítulo universitário vinculado à rede internacional Flying Labs. A iniciativa marca um passo importante para conectar estudantes da universidade a projetos de tecnologia com impacto social e ambiental.

    Durante o encontro, foram apresentados os membros fundadores da entidade, que compartilharam suas motivações para integrar o projeto e suas áreas de interesse. A reunião também contou com uma introdução ao trabalho da ONG Brazil Flying Labs, que atua em diversas frentes no Brasil utilizando drones, inteligência artificial e ciência de dados para enfrentar desafios reais em comunidades, meio ambiente e educação.

    Entre os tópicos discutidos, destacaram-se os projetos em andamento, como o ESP Drone, um projeto experimental que visa desenvolver capacidades autônomas e de sensoriamento embarcado em aeronaves de pequeno porte. Também foi abordada a participação em iniciativas de educação tecnológica, como os STEM Projects, que incentivam o aprendizado em ciência, tecnologia, engenharia e matemática de forma prática e colaborativa.

    A reunião também detalhou o andamento de cursos e atividades recentes promovidos em parceria com a ONG:

    • Curso de Python com Drones em Guarulhos, incluindo atividades práticas com drones e uma visita técnica ao campus da UFABC;
    • Curso de Python com Drones em Jundiaí, voltado à formação básica em programação de Drones com Python;
    • Projeto de avaliação de danos por incêndio florestal com uso de drones, como parte da colaboração com a iniciativa Boone Voyage, apoiada pela Lenovo.

    Outros destaques foram:

    • A missão de mapeamento aéreo na Floresta Estadual da Serra D’Água, em Campinas, desenvolvida para apoiar a Fundação Florestal de São Paulo;
    • O curso MapeiaLab, voltado à formação em tecnologias geoespaciais;
    • A colaboração com o CAA Hub e os BAST – Brazilian Aviation Safety Teams, representados na reunião por Fernanda, que destacou a importância da segurança operacional no uso de drones.

    Além dos projetos, também foram apresentados o site oficial da ONG (brazilflyinglabs.org.br) e o novo blog, onde serão divulgadas as ações do grupo, aprendizados e oportunidades de participação para a comunidade acadêmica e externa.

    Por fim, foi definido que as reuniões da entidade ocorrerão com frequência quinzenal, com possibilidade de encontros extraordinários conforme a necessidade dos projetos. A próxima reunião já está sendo organizada, e todos os estudantes interessados em participar são bem-vindos!

    Essa reunião marcou não só o início das atividades da entidade na UFABC, mas também o fortalecimento de uma rede que conecta conhecimento, tecnologia e propósito. O futuro já está em voo — e ele passa por aqui.

  • Brazil Flying Labs no DroneShow 2025: inovação, conexões e o futuro da regulamentação no Brasil

    Brazil Flying Labs no DroneShow 2025: inovação, conexões e o futuro da regulamentação no Brasil

    Leia em 4 minutos.

    De 3 a 5 de junho de 2025, a Brazil Flying Labs marcou presença no DroneShow Robotics, o maior evento da América Latina voltado para drones, robótica e sistemas autônomos. Realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, o evento reuniu mais de 150 expositores e milhares de profissionais em uma programação intensa de palestras, workshops, rodadas de negócios e demonstrações práticas.

    Nosso principal objetivo foi fortalecer conexões estratégicas, acompanhar de perto as inovações do setor e, especialmente, participar ativamente das discussões sobre o futuro regulatório dos drones no Brasil. Um dos momentos mais relevantes foi o anúncio, pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), da abertura da consulta pública da minuta do novo RBAC nº 100, que substituirá o RBAC-E nº 94 (em vigor desde 2017). A proposta representa um avanço importante, ao adotar uma abordagem baseada em risco (SORA), regulação por desempenho, novas categorias operacionais e regras específicas para aeronaves com menos de 250 gramas.

    A equipe da Brazil Flying Labs esteve presente nas sessões promovidas pela ANAC, participando dos debates e contribuindo com questionamentos técnicos. Também acompanhamos com atenção as palestras do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), que apresentou a futura estrutura do espaço aéreo nacional com foco na integração de drones e eVTOLs — um passo essencial rumo a um ambiente aéreo mais mais seguro, eficiente e interoperável.

    Durante o evento, os diretores da Brazil Flying Labs, Marcelo Camargo e Diego Ferruzzo, representaram a organização em diversas frentes, participando de reuniões estratégicas, dialogando com reguladores e parceiros e fortalecendo a presença institucional da rede no cenário nacional. Sua atuação reforça o compromisso da Brazil Flying Labs com a construção colaborativa de soluções tecnológicas voltadas para o bem social.

    Nosso engajamento reforça o compromisso com a segurança operacionalinovação e o fortalecimento do ecossistema nacional de drones. Convidamos toda a nossa comunidade a participar da consulta pública aberta até 18 de julho de 2025, uma oportunidade valiosa para contribuir com uma regulação mais moderna, inclusiva e alinhada às necessidades do setor.

    Além do eixo regulatório, o evento destacou o dinamismo da indústria. A Xmobots realizou demonstrações ao vivo dos drones Nauru 500C ISR e Nauru 100D, enquanto a Agrosure apresentou soluções de pulverização e modelos de parceria. Já o Magic Drone Show encantou o público com drones coreografados, revelando o potencial criativo e comercial dessa tecnologia.

    Durante os três dias, interagimos com representantes de setores diversos — agricultura, construção civil, energia, segurança, logística, meio ambiente — e com startups, universidades e centros de pesquisa. Entre eles, destacamos a participação de estudantes da UFABC, que vêm se aproximando do mercado com grande interesse e competência. Os alunos Rodrigo PaladiniMateus dos Santos Correia e Ricardo Sandro Siqueira Lobato Sobrinho, orientados por Diego, integraram nossa equipe no evento, contribuindo com entusiasmo e demonstrando potencial para atuação futura no setor.

    Também destacamos a participação de Fernanda Siniscalchi, coordenadora do CAA Hub da Brazil Flying Labs, que trouxe ao palco discussões relevantes sobre a aceitação pública dos drones e eVTOLs. Em sua fala, enfatizou a importância da educação como ferramenta fundamental para preparar os jovens que serão futuros desenvolvedores, operadores e usuários dessas tecnologias emergentes.

    Participar do DroneShow 2025 foi mais do que estar presente em um grande evento: foi consolidar a Brazil Flying Labs como uma referência técnica e estratégica no uso de tecnologias emergentes para impacto positivo. Voltamos inspirados, com novos aprendizados, parcerias promissoras e a certeza de que estamos no caminho certo rumo a um setor de drones mais ético, inclusivo e eficiente.

    Acompanhe o CAA Hub para acessar os conteúdos que surgiram a partir dessa jornada. Juntos, seguimos promovendo inovação com propósito.

  • Bem-vindos ao Blog da Brazil Flying Labs!

    Bem-vindos ao Blog da Brazil Flying Labs!

    É com grande entusiasmo que anunciamos o lançamento oficial do Blog da Brazil Flying Labs — um novo espaço dedicado à troca de conhecimento, experiências e inovações no uso responsável de tecnologias emergentes como drones, inteligência artificial e dados geoespaciais, com foco no impacto social e ambiental positivo.

    Por que criamos este blog?

    Como parte da rede global da WeRobotics, e atuando diretamente com comunidades, instituições e projetos por todo o Brasil, sentimos a necessidade de um canal onde pudéssemos:

    • Compartilhar boas práticas e aprendizados dos nossos projetos de campo;
    • Divulgar artigos, análises e tutoriais sobre uso de drones, mapeamento e ferramentas digitais;
    • Abrir espaço para histórias reais, com a voz de quem está na linha de frente da transformação digital nas comunidades;
    • Atualizar sobre eventos, cursos, parcerias e oportunidades na área de tecnologia para o bem.

    O que você vai encontrar por aqui?

    • Relatos de missão e bastidores de operações com drones em áreas como meio ambiente, saúde, agricultura e emergência;
    • Guias práticos sobre softwares e hardware (como Pix4D, Agisoft, QGIS, DJI, entre outros);
    • Reflexões sobre ética, inclusão e diversidade na tecnologia;
    • Novidades da rede global Flying Labs e seus impactos ao redor do mundo.

    Participe com a gente!

    Queremos que este blog seja uma plataforma colaborativa. Se você é parceiro, membro de comunidade, pesquisador ou entusiasta e quer compartilhar um conteúdo conosco, entre em contato! Sua experiência pode inspirar outros a fazer a diferença com tecnologia.

  • Agradecimento Especial ao Daniel Shanklin e à Rhea AI / Boone Voyage – A Special Thank You to Daniel Shanklin and Rhea AI / Boone Voyage

    Agradecimento Especial ao Daniel Shanklin e à Rhea AI / Boone Voyage – A Special Thank You to Daniel Shanklin and Rhea AI / Boone Voyage

    Leia em 3 minutos

    A Brazil Flying Labs tem a honra de receber uma doação financeira voluntária, realizada por meio da organização global Once Upon a Time… in honor of Daniel Shanklin, empresário americano e fundador da Boone Voyage. Essa generosidade fortalece iniciativas que unem tecnologia e impacto socioambiental no Brasil.

    Daniel é um grande apoiador de organizações sem fins lucrativos e compartilha conosco a visão de que a tecnologia pode e deve ser utilizada em benefício do planeta. Ele tem um carinho especial por ações de preservação ambiental aliadas à inovação, exatamente o que buscamos promover com o uso de drones e inteligência artificial.

    Nosso encontro com Daniel foi possível graças à Tech To The Rescue, que fez a ponte entre as necessidades da Brazil Flying Labs e a missão da Boone Voyage. A partir desse contato, nasceu uma parceria que já começa a gerar frutos: com esse apoio, vamos desenvolver um sistema inovador para avaliar a severidade de queimadas nas florestas do estado de São Paulo, em colaboração com a Fundação Florestal.

    Essa doação possibilitará que a Brazil Flying Labs fortaleça outros projetos, como o programa STEM de Python com drones, que já está sendo realizado em Jundiaí, Cajamar e Guarulhos, e que pretendemos expandir para beneficiar ainda mais jovens e comunidades.

    Também agradecemos à Once Upon a Time, organização global sem fins lucrativos que intermediou a transferência dessa doação, garantindo transparência e viabilidade para essa importante conexão.

    Daniel, em nome de toda a equipe da Brazil Flying Labs e das comunidades que se beneficiarão dos projetos, nosso muito obrigado. Sua confiança e visão nos inspiram a continuar transformando tecnologia em impacto positivo para o meio ambiente, para a educação e para a sociedade.

    *****

    Brazil Flying Labs is honored to receive a voluntary financial donation, made possible through the global nonprofit Once Upon a Time… in honor of Daniel Shanklin, an American entrepreneur and founder of Boone Voyage. This generosity strengthens initiatives that combine technology with social and environmental impact in Brazil.

    Daniel has been a long-time supporter of nonprofit organizations and shares our belief that technology can and should be used to benefit the planet. He has a special passion for initiatives that focus on environmental preservation through innovation, which is exactly what we strive to promote with the use of drones and artificial intelligence.

    Our connection with Daniel was made possible thanks to Tech To The Rescue, which bridged the needs of Brazil Flying Labs with the mission of Boone Voyage. From this match, a meaningful partnership has emerged: with his support, we will develop an innovative system to evaluate the severity of wildfires in the forests of São Paulo State, in collaboration with the Fundação Florestal.

    This donation will also help Brazil Flying Labs strengthen other initiatives, such as the STEM Python with drones program, which is currently taking place in Jundiaí, Cajamar, and Guarulhos, and that we plan to expand to reach even more youth and communities.

    We would also like to thank Once Upon a Time, the global nonprofit that facilitated the transfer of this donation, ensuring transparency and making this connection possible.

    Daniel, on behalf of the entire Brazil Flying Labs team and the communities that will benefit from these projects, thank you. Your trust and vision inspire us to keep turning technology into positive impact for the environment, education, and society.

  • Apoio da Brazil Flying Labs à Fundação Florestal: processamento de imagens aéreas na Serra D’Água

    Apoio da Brazil Flying Labs à Fundação Florestal: processamento de imagens aéreas na Serra D’Água

    Leia em 1 minuto

    Em maio de 2025, a Brazil Flying Labs teve mais uma oportunidade de apoiar a Fundação Florestal de São Paulo em uma missão fundamental: o processamento de imagens captadas por drone na Floresta Estadual da Serra D’Água, em Campinas.

    O sobrevoo, realizado em junho e julho de 2024 com um drone Phantom 4 Pro, teve como objetivo identificar a área total atingida por um incêndio recente, bem como mapear a cobertura do solo dentro dos limites da Unidade de Conservação. No entanto, apesar da relevância do material coletado, a equipe da Fundação encontrou um grande desafio: as limitações para processar e unir as centenas de imagens obtidas em campo.

    Foi nesse momento que a Brazil Flying Labs entrou em ação. Com nossa experiência em processamento de imagens geoespaciais e utilizando o Pix4Dmatic, conseguimos transformar os dados brutos em um ortomosaico de alta qualidade, permitindo que a Fundação tivesse uma visão precisa e detalhada da área.

    Esse produto cartográfico fornece não apenas a delimitação das áreas afetadas pelo fogo, mas também abre caminho para análises complementares sobre a vegetação, recuperação ambiental e o planejamento de ações de manejo.

    Como ajudamos:

    • Especialização técnica: equipe com experiência em mapeamento aéreo e processamento de imagens de drones.
    • Tecnologia avançada: uso do Pix4Dmatic, software capaz de lidar com grandes volumes de imagens com precisão.
    • Entrega útil para a gestão ambiental: ortomosaico confiável, pronto para apoiar a tomada de decisão da Fundação Florestal.

    Na prática, nosso apoio contribuiu para transformar um conjunto de imagens fragmentadas em uma ferramenta poderosa de gestão territorial.

    Para a Brazil Flying Labs, é uma honra poder somar esforços em projetos que unem tecnologia, meio ambiente e impacto social positivo.

  • Curso de Python com Drones oferece formação gratuita para jovens de Guarulhos

    Curso de Python com Drones oferece formação gratuita para jovens de Guarulhos

    Leia em 3 minutos.

    A cidade de Guarulhos recebe a primeira edição do inovador Curso de Programação em Python com Drones, fruto de uma parceria entre a Brazil Flying Labs e a Prefeitura de Guarulhos. Voltado para jovens do ensino médio da rede pública, o curso gratuito reúne 8 alunos selecionados com o objetivo de capacitá-los em STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, com foco especial em tecnologia aplicada a drones.

    A formação combina teoria e prática em um formato dinâmico, com 11 encontros presenciais semanais de 4 horas cada, além de tarefas semanais, vídeos de apoio no YouTube e um projeto final em grupo. Na última etapa do curso, os estudantes desenvolvem uma “missão de voo para um minidrone utilizando Python”, aplicando os conhecimentos adquiridos de forma colaborativa e criativa.

    O conteúdo abrange desde os conceitos introdutórios da linguagem Python até a programação de voos autônomos e o uso de sensores para coleta de dados, demonstrando como a programação pode ser aplicada em soluções tecnológicas concretas. O curso é voltado a iniciantes e não exige experiência prévia.

    Além do desenvolvimento técnico, o projeto também busca estimular o interesse em ciência e inovaçãoreduzir desigualdades de acesso à educação tecnológica e fomentar o trabalho em equipe e o networking entre os alunos.

    Nesta edição, cada instituição contribui com recursos essenciais:

    • A Prefeitura de Guarulhos disponibiliza o laboratório com computadores, internet e infraestrutura para a realização das aulas presenciais.
    • A Brazil Flying Labs fornece material didático digitaldrones para as atividades práticas e quatro instrutores especializados em Python e operação de drones.

    Ao final do curso, os participantes receberão certificados de conclusão e poderão apresentar seus projetos desenvolvidos em grupo. A formação também busca criar pontes com o mercado de trabalho, promovendo oportunidades futuras para os jovens talentos formados.

    A experiência reforça o compromisso conjunto com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em especial os que tratam de educação de qualidade, inclusão digital e redução das desigualdades.

    A iniciativa é mais uma ação concreta da Brazil Flying Labs para ampliar o acesso ao conhecimento em ciência e tecnologia, contribuindo para o empoderamento de jovens e o fortalecimento das comunidades onde atua.

  • Brazil Flying Labs inspira futuros comunicadores da PUCC com inteligência artificial

    Brazil Flying Labs inspira futuros comunicadores da PUCC com inteligência artificial

    Leia em 3 minutos

    No dia 6 de maio de 2025, a Brazil Flying Labs esteve presente na PUC Campinas para uma palestra com aproximadamente 95 estudantes do curso de Publicidade e Propaganda. O encontro teve como objetivo apresentar as possibilidades e os desafios das tecnologias emergentes — em especial, a inteligência artificial (IA) e os drones — no contexto da comunicação.

    A proposta central foi promover uma ponte entre as experiências inovadoras da Brazil Flying Labs e o interesse de jovens talentos que estão se preparando para atuar em um mercado em constante transformação. Acreditamos que o domínio e a compreensão de tecnologias como IA e drones são fundamentais para os comunicadores do futuro, pois permitem narrativas mais ricas, criativas e alinhadas com as dinâmicas do mundo contemporâneo.

    A apresentação foi conduzida por Marcelo Camargo, coordenador e diretor de tecnologia da Brazil Flying Labs, que compartilhou um panorama do trabalho realizado pela organização. Ele destacou iniciativas voltadas ao fortalecimento de capacidades locais por meio de tecnologias avançadas, e apresentou exemplos de projetos de impacto desenvolvidos em 2024. Os estudantes puderam conhecer aplicações concretas de drones em áreas como monitoramento ambiental, mapeamento de zonas de risco e outras ações com alto valor social.

    Um dos pontos altos do encontro foi a discussão sobre os desafios éticos relacionados ao uso da inteligência artificial. Marcelo conduziu uma conversa aprofundada com os estudantes, incentivando reflexões sobre o desenvolvimento e a aplicação ética da IA — especialmente nas áreas de comunicação e marketing. Foram abordados temas como vieses algorítmicos, privacidade de dados e o uso responsável das tecnologias, preparando os futuros profissionais para um cenário cada vez mais orientado por dados e automações inteligentes.

    A principal mensagem deixada à comunidade acadêmica da PUC Campinas foi sobre a sinergia entre inovação tecnológica e criatividade humana. Drones e inteligência artificial não são apenas ferramentas técnicas — são meios de ampliar as formas de contar histórias, engajar públicos e gerar impacto com propósito. Ao compartilhar a trajetória da Brazil Flying Labs, nosso intuito foi inspirar esses jovens comunicadores a explorar, de forma ética e estratégica, as fronteiras da tecnologia na comunicação.

    Agradecemos à PUC Campinas pela oportunidade de dialogar com seus alunos e alunas. Estendemos nossos agradecimentos ao Professor Matheus Alberto Bueno, das turmas de Publicidade e Propaganda, e ao Diretor Hugo Gimenes de Lima, pelo apoio fundamental para a realização deste encontro tão enriquecedor.

  • Mapeamento aéreo com Drones é destaque em artigo da Pix4D

    Mapeamento aéreo com Drones é destaque em artigo da Pix4D

    Leia em 3 minutos

    No Brazil Flying Labs, acreditamos que a tecnologia deve ser mais do que inovadora — ela deve ser transformadora. É por isso que utilizamos drones, inteligência geoespacial e ferramentas de ponta como o Pix4Dmatic para gerar impacto positivo em projetos socioambientais por todo o Brasil.

    Recentemente, tivemos a honra de participar da publicação da Pix4D intitulada Mapping a Sustainable Future with Pix4Dmatic, onde nosso trabalho foi destacado como exemplo de como o mapeamento aéreo de alta precisão pode ser aplicado para resolver desafios reais no campo.

    Como usamos o Pix4Dmatic

    Em nossas operações, o Pix4Dmatic tem sido essencial para processar grandes volumes de dados de voo com agilidade e confiabilidade. Essa solução nos permite gerar ortomosaicos, modelos digitais de superfície e nuvens de pontos em altíssima resolução — entregando resultados prontos para análise em poucos cliques. Isso é especialmente valioso em projetos de:

    • Monitoramento ambiental em unidades de conservação  
    • Planejamento de reflorestamento e restauração de áreas degradadas  
    • Análise territorial para comunidades tradicionais e agricultura sustentável  
    • Resposta a desastres naturais e prevenção de riscos

    A velocidade no processamento e a precisão nos dados fazem toda a diferença quando atuamos em campo, muitas vezes em regiões remotas, onde a tomada de decisão precisa ser rápida e bem fundamentada.

    Tecnologia com propósito

    A publicação da Pix4D reforça algo que está no nosso DNA: a tecnologia deve estar a serviço das pessoas e do planeta. No Brazil Flying Labs, promovemos o uso ético, acessível e descentralizado de drones, capacitando comunidades locais e jovens talentos para que possam liderar suas próprias soluções.

    Participar dessa matéria é, para nós, um reconhecimento e também um incentivo para continuar voando mais alto — com propósito, responsabilidade e colaboração.